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Grupo alemão projeta triplicar venda da Conexel
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
02/03/2011 | 07:06
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O grupo alemão Weidmüller, líder mundial em produtos e serviços na área de conexão elétrica e eletrônica, adquiriu a Conexel, sediada em São Bernardo e líder do setor no mercado brasileiro. Com o acordo, a multinacional espera triplicar, no prazo de cinco anos, o faturamento da empresa do Grande ABC em 2010, que já havia saltado de US$ 15 milhões em 2009 para US$ 30 milhões no ano passado. A aquisição foi antecipada pelo Diário na edição de ontem.

Segundo o diretor de marketing do grupo europeu, Volpert Briel, a nova empresa, que passa a se chamar Weidmüller Conexel do Brasil, combinará a força local e a tradição no Brasil com o portfólio de produtos globais e o poder de inovação da multinacional.

Ele explica que há a intenção em aproveitar o know-how da fabricante de São Bernardo para crescer no País, num primeiro momento, e depois, na América Latina. "Continuaremos com a fabricação, montagem e engenharia locais, mas teremos ampla linha de produtos adicionais", afirmou. Ele acrescentou que não há planos de demissões. Pelo contrário, deve haver contratações, para dar suporte ao forte ritmo de crescimento previsto para os próximos anos.

As perpectivas são favoráveis, na avaliação de Briel. O gerente geral de vendas, Sérgio Borges Júnior, salientou que uma demonstração do forte desempenho da Conexel foi o fato de que recentemente a empresa fechou contrato para fornecer conexões elétricas para a Refinaria Abreu Lima, da Petrobras, em Pernambuco.

A meta do grupo alemão é se fortalecer globalmente e ampliar a atuação nos países emergentes, como Brasil - que está entre os dez maiores mercados para a empresa -, China, Rússia e Índia.

Presente em cerca de 80 países, a companhia tem atuação em mercados de transporte, máquinas, energia, fabricação de dispositivos, área de petróleo e gás e automação predial.

No ano passado, registrou vendas de 535 milhões de euros e conta com quadro de 3.950 funcionários. Segundo o diretor de marketing, com esses números, o grupo retoma o patamar pré-crise de 2008. "Esperávamos levar três a quatro anos, mas já alcançamos esse nível. Só levou um ano", citou.




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