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Justiça nega recurso a delegado acusado de tortura
Do Diário OnLine
01/10/2003 | 10:46
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O delegado de polícia José Marival Machado teve recurso de habeas-corpus negado no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Marival foi condenado por torturar, em abril de 1998, Leonilson Ribeiro Diniz e Ana Regina da Conceição, casal então investigado pela morte da própria filha, de 11 meses.

Marival foi condenado pelo Tribunal de Justiça estadual com base na Lei de Tortura. Ele usou de violência para tentar arrancar a confissão do casal, que foi levado à delegacia como principal suspeito do crime. Segundo consta do processo, o delegado queimou a orelha de Leonilson com um isqueiro e agrediu ambos com socos e cadeiradas.

O crime que o delegado investigava não ficou comprovado. A suspeita era de que Leonilson teria sufocado a criança enquanto dormia. Segundo o desembargado relator do processo no TJ, Álvaro Mayrink, é possível que possa ter ocorrido sufocação involuntária da criança. Todos dormiam na mesma cama.

A tortura foi registrada pelos repórteres Fábio França Gusmão e Paula Mairam de Brito Machado, do jornal O Globo. Os repórteres serviram como testemunha, afirmando que a tortura consistiu em empurrões, ameaças, beliscões, cadeiradas e puxões de cabelo.

Com informações do site do STJ




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