A Conferência "condena sem paliativos o ataque terrorista sofrido pelos Estados Unidos no dia 11 de setembro e reconhece o direito à legítima defesa individual e coletiva ante tais agressões", diz o texto aprovado na abertura da reunião desta sexta-feira.
Os presidentes e chefes de Governo dos países representados - Albânia, Brasil, República Centro-africana, Croácia, Espanha, Gana, Hungria, Letônia, Lituânia, Macedônia, Moçambique, Romênia, República Tcheca e Iugoslávia - "reafirmam sua vontade de perseguir os culpados e de reforçar a luta contra o terrorismo em todas as suas dimensões".
Os signatários "se comprometem a perseguir em todo o mundo as conexões internacionais das diferentes redes terroristas com o crime organizado, o tráfico de drogas, a lavagem de dinheiro, o tráfico de armas e os movimentos ilegais de produtos potencialmente perigosos, especialmente os nucleares, químicos e bacteriológicos", continuou a declaração.
O texto aprovado lançou igualmente "uma mensagem de tranquilidade e otimismo".
"A democracia e a liberdade sabem resistir aos embates do terrorismo. A força da democracia nacional e internacional e a participação da sociedade civil em nosos países são o melhor escudo contra os abomináveis ataques de alguns", diz o texto.
A conferência, aberta nesta sexta-feira pelo ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov, debaterá durante dois dias as conclusões de 80 especialistas sobre medidas contra a corrupção, reforma da burocracia, democratização das forças armadas e de segurança, reforço do poder legislativo e do direito constitucional, aplicadas nos países que tenham passado por processos de transição democrática nos últimos 25 anos.
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