O avanço do inverno e a previsão dos meteorologistas de que o clima permanecerá seco em toda a região metropolitana de São Paulo fizeram acender novamente o alerta para as doenças respiratórias.

No Grande ABC, segundo a Climatempo, até a quinta-feira os dias serão de sol, com algumas nuvens e sem sinal de chuva. A umidade relativa do ar poderá atingir mínima de 35%. Tempestades, só no feriado de 9 de julho.

A ausência de chuvas e a baixa umidade contribuem para o aumento da concentração de poluentes na atmosfera. O resultado é a queda dos índices de qualidade do ar.

O médico otorrinolaringologista do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, Marcelo Alfredo chama atenção para a garganta, um dos órgãos mais afetados pelos dias secos.

Segundo o especialista, durante uma gripe ou resfriado, normalmente ocorre a obstrução nasal, que faz com que as pessoas respirem pela boca. Desta forma, o ar chega "impuro" à garganta, gerando doenças como amigdalite, faringite e laringite.

Os prejuízos da combinação de tempo seco e baixa umidade afetam principalmente crianças e idosos. O agravamento de rinites, sinusites e asma também é percebido, além de irritação nos olhos.

Ontem, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) registrou boa qualidade do ar em São Bernardo e Diadema. Em Santo André, São Caetano e Mauá o ar foi considerado regular.