O STF (Supremo Tribunal Federal) indeferiu dois pedidos de habeas corpus que beneficiariam o estudante Gil Rugai, acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a mulher dele, Alessandra de Fátima Troitiño. O ministro Joaquim Barbosa negou o trancamento da ação penal a que Gil responde na Justiça de São Paulo e a revogação de sua prisão preventiva.

Em sua decisão, o juiz disse que há indícios de autoria do crime pelo estudante. "Ficou bem demonstrada a animosidade entre ele e as vítimas, além de terem sido encontradas na parede de seu quarto marcas de disparo de arma de fogo do mesmo calibre que aquela utilizada nos crimes de que é acusado".

Além disso, Barbosa manteve a prisão preventiva considerando que, segundo os autos do processo, testemunhas do crime vêm sofrendo ameaças e uma delas está sob proteção.

O crime aconteceu na capital paulista em março de 2004. O estudante está preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros.