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Oh!Linda cidade
Thiago Mariano
Enviado a Pernambuco
03/09/2009 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


Conta a história popular que a primeira exclamação de Duarte Coelho ao se deparar com a vista do alto de Olinda, foi: "Oh! Linda situação para se fundar uma vila...". Daí, o nome da cidade que, em contraste com a vizinha Recife, é marcada pelo terreno escarpado, de ruas calçadas de pedras e pequenos casarões.

Tombada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1982, Olinda representa uma das maiores áreas preservadas do País.

Há pelo menos 20 igrejas seculares no roteiro oficial. A mais famosa delas, a Igreja da Sé, no ponto mais alto da cidade, abriga, além do túmulo de Dom Hélder Câmara, a vista mais linda de Olinda. Outro destaque é a Igreja e Mosteiro de São Bento com a sacristia e o altar talhado e forrado a ouro, que recentemente foi restaurado e exposto em Nova York. Quase todas estão em funcionamento, com horários de visita e celebração de missas. Aos domingos, na São Bento, tem até apresentação de canto gregoriano.

Vistas, aliás, são o que não faltam em Olinda. Cada ladeira apresenta uma paisagem deslumbrante. Andando, admira-se a faixa marítima, as torres das igrejas, Recife, um bom bocado de mata, além, é claro, das charmosas casinhas coloniais, a maioria delas restaurada e pintada de cores vivas, com as ruas de calçamento formando espécies de mosaicos com os tipos de pedras diferentes.

ALÉM DO CARNAVAL - A cultura local ultrapassa o período de Carnaval e vive pulsando os 365 dias do ano. Está presente nas feiras de artesanato, cheias de esculturas, rendas, bordados, máscaras, alegorias carnavalescas e acessórios típicos em geral. Nos shows regionais e nos ensaios das agremiações carnavalescas, que muitas vezes ultrapassam as áreas de concentração e invadem as ruas. Nas apresentações de repentistas, dançarinos de frevo e maracatu, que acontecem nos centros de cultura e nas ruas da cidade. Nas barracas de comidas típicas, com deliciosas guloseimas locais. E principalmente na boca dos guias, uma boa parte deles mirim, os melhores sabedores das histórias de Olinda, cheios de recomendações e prontos para fazer companhia para quem deseja desbravar Olinda.

A recomendação é andar em grupo e pedir apoio aos guias espalhados pela cidade. Assaltos aos turistas desavisados são frequentes. Quem tiver sorte, ainda, de pegar o cantor Alceu Valença em estadia por lá pode facilmente ser convidado a tomar um café na casa do cantor, sempre receptivo em conversar com gente disposta a um bom dedo de prosa.




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