Com o novo compromisso, que ainda prevê vantagens para o comércio de carnes, o Brasil espera aumentar em cerca de US$ 500 milhões as vendas ao ano. Atualmente, o comércio entre os dois países está em US$ 2,4 bilhões.
O Chile comprometeu-se a baixar novas normas que reduzirão suas exigências nos casos de ocorrência de febre aftosa, o que favorece os produtores do Rio Grande do Sul. Técnicos chilenos vão visitar também os três Estados do Sul para inspecionar a partir de 15 de abril produtores de carne suína.
Em contrapartida, o Chile terá direito a exportar, sem tarifa, uma cota inicial de 50 mil caixas (24 latas cada) anuais de pêssegos em calda. O volume aumentará gradativamente (80 mil, 120 mil) até chegar às 200 mil caixas em 2006.
O Brasil concedeu ao Chile cota adicional para vinhos finos sem tarifa. São 100 mil caixas com 12 garrafas, sendo que cada uma custa US$ 50.
O acordo terá de ser submetido a uma comissão do Mercosul antes de ser levado à Associação Latino Americana de Integração (Aladi) e passar a vigorar.
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