O G10 vislumbra especialmente ``modificar os contratos de emissoes de obrigaçoes a fim de facilitar as negociaçoes dos refinanciamentos acertados ou de reestruturaçoes em tempo de crise', segundo um comunicado publicado após a reuniao.
Em outras palavras, quando um país emergente toma emprestado do mercado de obrigaçoes, o contrato pode prever uma cláusula de renegociaçao com os credores privados em caso de crise. Os Estados credores nao seriam assim os únicos a suportar os riscos de uma moratória no pagamento.
A associaçao do setor privado pode também consistir em ``alargar e aprofundar as relaçoes entre os credores e os devedores, estimular a inclusao de opçoes de reconduçao nos contratos de dívida, a aplicaçao de linhas de crédito condicionais' e outros instrumentos de garantia utilizados em paralelo com financiamentos oficiais.
O G10 frisou ``a importância do setor privado na prevençao, na contençao e na resoluçao de crises financeiras internacionais'.
A reuniao do G10 em Washington agrupou os ministros de finanças e presidentes de bancos centrais de onze países, os do G7 (Estados Unidos, Japao, Alemanha, França, Gra-Bretanha, Itália, Canadá), assim como Bélgica, Suíça, Suécia e Holanda.
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