Composta por vinte veículos, a coluna militar anunciou com alto-falantes o toque de recolher e se instalou na rua Maghtas, nas proximidades de um campo de treino da Força 17, a guarda do presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat, e os militares estavam revistando casa por casa.
Jericó, nas proximidades do encontro do Jordão com o Mar Morto, era a única cidade autônoma da Cisjordânia que não tinha sido ocupada pelas tropas israelenses durante a ofensiva lançada no ano passado em resposta aos atentados palestinos contra Israel.
Na semana passada, durante um encontro com Mohamed Dahlan, o ministro palestino encarregado da Segurança, o ministro israelense da Defesa Shaul Mofaz tinha proposto que os palestinos assumissem a responsabilidade por Jericó e Qalqilya (noroeste da Cisjordânia) com a condição de que impedissem ataques contra Israel a partir destes setores.
Os palestinos pediram para assumir o controle da segurança em Hebron (sul) e em Ramallah, onde se encontra a sede da Autoridade Palestina na Cisjordânia, mas os israelenses não aceitaram e o encontro não rendeu frutos.
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