A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara dos Deputados que investiga o tráfico de armas ouviu na manhã desta quinta-feira o depoimento de Alessandro Siton, acusado de ter conexão com o negócio ilegal. Seu irmão, também envolvido com o caso, será ouvido nesta tarde.
Siton afirmou durante a audiência que não sabe de quem eram as munições encontradas em seu caminhão e nem como elas tinham sido colocadas em sua carreta. O presidente da CPI, Moroni Torgan, disse que as informações dadas por Siton foram contraditórias e não colaboram com as investigações.
Os acusados foram presos no dia 10 de abril quando transportavam granadas usadas pelo Exército argentino e 20 mil cartuchos de fuzil, e foram indiciados por formação de quadrilha e contrabando de armas.
O delegado Fernando Francischini também prestará depoimento na tarde desta quinta-feira. Francischini participou da operação que prendeu o tenente-coronel Valdir Copetti Neves, no Paraná, acusado de organizar milícias armadas contra trabalhadores rurais.
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