Segundo informações da rádio CBN, Souza afirmou que teve uma indisposição nesta quinta, pois não dormiu bem durante a noite. Ainda segundo a rádio, ele declarou que “gostaria de adoecer de vez e não sair tão cedo da cama”, em razão da repercussão em torno do assunto.
Nesta quarta, o procurador afirmou em nota oficial que destruiu as fitas por conta de uma divergência com os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly, que participaram da reunião com o senador pefelista.
De acordo com a nota, ele disse que resolveu gravar a conversa pois suspeitou que ACM fosse usar a reunião para fins políticos e pessoais. Souza afirma no documento que a atitude foi um recurso preventivo. "Queria ter uma garantia de defesa, pessoal e institucional”.
Na conversa, divulgada pela revista Isto É, o senador baiano teria revelado que teve acesso à lista de votação na sessão de cassação do ex-senador Luiz Estevão, que foi secreta, e teria pressionado os procuradores a investigarem denúncias contra o ex-secretário-geral da presidência Eduardo Jorge Caldas com o objetivo de atingir o presidente Fernando Henrique Cardoso, além de denúncias contra políticos.
Na semana passada, o presidente destituiu dois ministros do PFL ligados a ACM: Waldeck Ornéllas (Previdência) e Rodolpho Tourinho (Minas e Energia).
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