Política Titulo Conquista da Prefeitura
Após vitória em 2012, aumenta número de vereadores candidatos à Prefeitura

Em 2012, sete se lançaram ao Paço Municipal e
três conseguiram; agora, 11 buscam cargo máximo

Vitória Rocha
Especial para o Diário
09/02/2016 | 07:00
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Andréa Iseki/DGABC


Quatro anos depois de três vereadores conquistarem a Prefeitura de suas cidades, aumentou o número de parlamentares que têm ambições maiores no pleito de outubro. Se em 2012 foram sete vereadores a concorrer a prefeito, agora são 11 que costuram projeto próprio em seus municípios.

Há quatro anos, buscaram o cargo máximo nas cidades os então vereadores Paulo Pinheiro (PMDB-São Caetano), Edgar Nóbrega (então PT, hoje PDT, São Caetano), Lauro Michels (PV-Diadema), Irmão Ozelito (então PTB, hoje SD, Mauá), Atila Jacomussi (então PPS, hoje PCdoB, Mauá) e Saulo Benevides (PMDB-Ribeirão Pires). À ocasião, Pinheiro, Lauro e Saulo foram eleitos prefeitos, contrariando histórico no Grande ABC de raramente dar oportunidade a um vereador de comandar o município.

Sem nenhum pré-candidato na época, a Câmara de Santo André conta com dois neste ano: Ailton Lima (SD) e Luiz Zacarias (PTB). Segundo Zacarias, o crescimento se deve ao desejo da cidade por mudanças. “A população está procurando alternativas, querendo novas ideias, novos projetos. Nós estamos muito próximos das comunidades”. Questionado sobre a influência da vitória de três vereadores nas eleições ao Paço, em 2012, Ailton afirmou que não havia pensado sobre o assunto, mas que poderia ser um ponto favorável. “É interessante saber desse fato (sobre Lauro, Pinheiro e Saulo), é sinal de que vereadores de bons mandatos têm chances de chegar ao Paço.”

Diadema foi a cidade com mais possíveis candidaturas, três no total: Vaguinho do Conselho (PRB), Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), e José Antônio da Silva (PT). De acordo com Vaguinho, o caminho para o Paço foi algo voluntário. “O que eu sinto na rua é que a população quer gente do povo – aqui em Diadema, a população está sentindo o prefeito e os vereadores muito distantes”. Tanto para Maninho quando para Zé Antônio, chegar ao Executivo é o passo seguinte para quem está no Legislativo. “Na política, o trâmite natural é que o vereador, que é a primeira função pública, após adquirir experiência, dispute vaga no Executivo. O primeiro a conseguir isso em Diadema foi o Lauro. É o caminho natural da política”, avaliou Maninho.

Em Mauá, a pré-candidatura de um vereador é a de Rogério Santana (Rede), que vê nos três vereadores que ganharam em 2012 exemplos de incentivo. “Acredito que é extremamente positivo (que tenham vencido). Geralmente, quando você está no Parlamento, fica próximo do Executivo. Acho que você sempre está tentando imprimir sua visão no Executivo e a população vê nesses vereadores nova opção política”.

Comandada por Saulo Benevides, Ribeirão Pires terá dois parlamentares concorrendo ao Paço – Renato Foresto (PT) e o presidente da Câmara, José Nelson de Barros (PSD). O petista é outro a enaltecer as vitórias de vereadores em 2012. “Os três se elegerem e criaram-se conversas dentro da Câmara de Ribeirão para juntar grupos para concorrerem à Prefeitura. Isso estimulou”. 




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