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Presidente pede abstinência sexual no Quênia
Do Diário OnLine
12/07/2001 | 11:52
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O presidente do Quênia, Daniel Arap Moi, pediu à população um abstinência sexual de dois anos fora do casamento para impedir o avanço da AIDS no país, informaram os jornais desta quinta-feira.

Na quarta-feira, Moi anunciou um plano para comprar 300 milhões de preservativos. A medida foi contestada pelos líderes religiosos. O presidente afirmou, durante um encontro da Sociedade Farmacêutica do Quênia, que se sentia envergonhado de gastar tanto dinheiro com “estas coisas”.

Moi afirmou que a melhor maneira de evitar que a doença se alastre ainda mais pelo país é parar de fazer sexo “por apenas dois anos”.

Pesquisas estimam que 700 quenianos morram de AIDS diariamente. Especialistas desconfiam que 2,22 milhões de pessoas, de uma população de 30 milhões, estejam contaminadas com o vírus do HIV.

Líderes cristãos e muçulmanos aprovam a abstinência sexual e protestam contra a importação de preservativos. O acerbispo católico da cidade de Mombasa, John Njenga, afirmou que se o governo comprar preservativos estará incentivando a prática do sexo e o adultério, que é contra as leis de Deus.

Um junho, o parlamento queniano aprovou uma lei que dá permissão ao país de importar e fabricar remédios genéricos com baixo custo.

Em 1999, Moi declarou que a doença era uma epidemia nacional e organizou um Conselho Nacional para o Controle da AIDS.




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