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Leucorreia - Dr. Leo Kahn

Leucorreia: Quando esse fluxo vaginal torna-se anormal, com coceira e irritação no órgão genital feminino ou na vulva, com coloração branca ou amarelo-esverdeada, às vezes apresentando odor desagradável, pode ser causado por diversas etiologias é chamada de leucorreia.

Dr. Leo Kahn
29/01/2016 | 07:00
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A mulher produz uma secreção vaginal chamada de muco cervical que muda a sua consistência no decorrer do mês, de acordo com a fase do ciclo menstrual, com aspecto incolor, inodoro e não causa coceira.

Quando esse fluxo vaginal torna-se anormal, com coceira e irritação no órgão genital feminino ou na vulva, com coloração branca ou amarelo-esverdeada, às vezes apresentando odor desagradável, pode ser causado por diversas etiologias é chamada de leucorreia.

As infecções vaginais são comuns em mulheres, principalmente nas que têm vida sexual ativa, sendo as mais comuns: candidíase, tricomoníase, gonococos, clamídia, herpes vírus, HPV, entre outros.

Na infância, as vulvovaginites inespecíficas são mais comuns, causadas pela maneira incorreta de realizar a higiene após as evacuações, pela imaturidade hormonal e por quadros alérgicos ao sabonete ou ao tecido das calcinhas.

Nas mulheres menopausadas, em razão da diminuição da produção de estrogênios, inicia-se um processo de atrofia do epitélio, tornando-o suscetível às agressões externas e infecções.

A vaginite é a doença ginecológica mais frequentemente, atingindo cerca de 30% das mulheres pelo menos uma vez na vida.

Fatores de risco:

- Inflamação de partes do aparelho reprodutor feminino;

- Presença de fungos, protozoários e bactérias;

- HPV ou herpes vírus;

- Quadros alérgico;

- Uso de certos antibióticos, hormônios ou medicamentos;

- Relação sexual com lubrificação inadequada;

- Hábitos de higiene;

- Processos neoplásicos;

- Roupas íntimas sintéticas;

- Desodorantes Íntimos e papéis higiênicos perfumados;

- Absorventes intravaginais.

Sinais e Sintomas:

- Corrimento amarelado, acinzentado ou esverdeado,

- Mau cheiro (especialmente após a relação sexual ou menstruação),

- Queimação ou ardor,

- Dor na relação sexual,

- Coceira.

- Febre,

- Dor abdominal.

O diagnóstico é realizado pelo ginecologista através da história clínica, do exame ginecológico e eventualmente exames complementares. Para confirmar o diagnóstico pode solicitar exame laboratorial do corrimento, colpocitologia e análises sorológicas.

Saiba mais:

- Não use roupas sintéticas, lycra, por exemplo, que impede a respiração do corpo, enfim, a ventilação dos órgãos,

- O uso de calcinhas de algodão é o mais indicado, pois as fibras permitem uma ventilação melhor.

- Outro fator importante é a utilização de amaciantes e sabonetes perfumados que são elementos irritantes.

- Evite o uso de toalhas ou roupas íntimas de outras pessoas.

- Secar bem todo o corpo depois do banho.

- Limpe-se da vulva até o orifício retal e não ao contrário.

- Cuidado com a areia das praias por período longo.

- O corrimento aumenta durante a gravidez devido aos fatores hormonais próprios da gestação.

- Como a vulva tem ligação direta com a parte interna do aparelho reprodutor feminino, o corrimento, quando não tratado adequadamente, pode servir como foco de entrada de bactérias no órgão genital feminino, causando inflamações.

- As bactérias podem atingir as trompas, fechando-as e causando até esterilidade.

- Procure um médico ginecologista.

Se você tem dúvidas sobre saúde, envie um e-mail para leo.kahn@uol.com.br ou visite o site www.vivaintegral.com.br 




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