O universitário Shinji Cesar Sato, 19 anos, foi libertado de um seqüestro na noite desta sexta-feira na Estrada de Carapicuíba, em Osasco, na Grande São Paulo. Ele havia sido seqüestrado naquela mesma cidade, na noite de quarta-feira. A polícia localizou o cativeiro, localizado no Jardim Boa Vista, e prendeu três seqüestradores — um adulto e dois adolescente.

O jovem, filho do proprietário de um depósito de materiais de construção, foi seqüestrado após deixar a namorada em casa, no Jardim Veloso. Shinji estava em sua moto, uma Honda Strada, quando foi abordado por outro motociclista e ocupantes de um Verona. Dominado, ele foi colocado no veículo e levado ao cativeiro.

Na mesma noite, sua família recebeu o primeiro telefonema dos seqüestradores, exigindo R$ 300 mil para libertá-lo. Após dois dias de investigação, policiais da Divisão Anti-Seqüestros da Delegacia Seccional de Osasco conseguiram informações sobre o seqüestro de suspeitos moradores do Jardim Veloso.

Na noite desta sexta, sob chuva forte, a polícia invadiu o cativeiro e deteve o casal de adolescentes E.R.M.D., 17 anos, e R.M.D., 16, além de Edivaldo Moreira da Silva, 26. No entanto, ao entrarem na casa, os policiais foram informados de que os outros seqüestradoes haviam levado o refém para ser libertado na Estrada de Carapicuiba. O resgate, segundo a polícia, não foi pago.

Agora, a polícia busca por um outro acusado do seqüestro. Trata-se de Cesar Santana, 21 anos, que teria chegado de Assis, no interior paulista, há poucos dias e alugou a casa usada como cativeiro. Os outros procurados são o irmão dos adolescentes apreendidos, Isaac Moreira Dourado, 20 anos, e um primo da vítima, Michael Massaynki Horai, também de 20, que seria o mandante do seqüestro.

Durante os dias em que ficou no cativeiro, um cômodo com um metro e meio por dois metros, o estudante chegou a ser agredido quando tentou fugir. Ele contou à polícia que era alimentado com bolachas e se distraía com um rádio.