"Eles nos apresentaram gastos que consideramos, de alguma maneira, exagerados", disse nesta sexta-feira um funcionário americano, que pediu para não ser identificado. "Nós os responderemos com o mesmo espírito", acrescentou.

A conta inclui os gastos com os 24 membros da tripulação americana, que esteve presa na China durante 11 dias, depois da colisão com um caça-chinês em 1º de abril. Com o acidente, o avião americano foi obrigado a fazer uma aterrissagem de emergência na ilha Hainan, no Sul da China.

Oficialmente, a tripulação ficou retida para uma investigação. Todos os membros foram libertados, quando o governo americano disse "lamentar" a morte do piloto chinês e que seu avião-espião tivesse aterrissado na China, cheio de equipamentos de vigilância, sem autorização prévia do governo chinês.