Política Titulo Transporte escolar
Após batalha judicial, PEM inicia serviços sem ocorrências

Companhia começa operar no transporte escolar depois de derrubar veto da Secretaria de Educação

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
03/12/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Depois de embate judicial com a Secretaria do Estado de Educação, a PEM Transporte Municipal Urbano efetuou ontem o primeiro dia de operações de transporte escolar em locais de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, sem registro de ocorrências e reclamações.

A equipe do Diário acompanhou parte dos serviços realizados na EE Casemiro da Rocha, em Ribeirão Pires, e constatou cenário de tranquilidade com a nova empresa à frente da locomoção dos alunos do ciclo 2 e Ensino Médio, cuja idade é de 10 e 17 anos.

Na unidade educacional, houve presença de dez ônibus fretados, com capacidade média de aproximadamente 50 pessoas sentadas. Além dos motoristas, cada carro disponibilizava outro funcionário, que atua na responsabilidade de monitorar os alunos. Os veículos aparentavam bom estado de conservação, embora modelos de fabricação variavam entre 1996 e 2004.

A empresa substituiu a Transportadora Turística Benfica, detentora dos serviços nos últimos 22 anos. O governo do Estado buscou cancelar o contrato obtido pela PEM, alegando insuficiência de frotas em seu nome, o que desrespeitava o edital de contratação emergencial. Porém, a PEM derrubou o veto depois de conseguir liminar na Justiça.

Vice-diretora da escola, Maria Aparecida Alves comentou que cerca de 600 alunos – 800 no total – da unidade dependem do transporte e que as operações transcorreram bem. Ao todo, ocorrem chegadas e saídas em quatro horários: 7h, 12h20, 13h e 18h20. “Não houve reclamação ou queixa de qualquer aluno e pais. Muitos não perceberam a mudança dos veículos, pois estão muito similares. Acompanhei de perto cada chegada e saída de estudantes e não observei nenhuma anormalidade”.

A vice-diretora também revelou que não foi feito nenhum “comunicado oficial” aos alunos e pais sobre mudança da empresa de transporte, além de destacar que o imbróglio “não foi sentido” pela direção da escola.

“Nosso diálogo é com a diretoria de ensino, que fica em Mauá. E sabíamos da possibilidade da troca, mas não houve qualquer repercussão”, acrescentou Maria Aparecida.

Motorista da empresa há cinco meses, Waldir Cortez, 43 anos, revelou que sempre trabalhou com transporte coletivo e defendeu a PEM. “Tenho experiência e a empresa está em plenas condições de realizar os serviços”.  




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