Segundo a Markit, a fraca demanda subjacente fez as empresas brasileiras cortarem a produção em um ritmo forte. Também houve queda nas exportações, embora tênue, e forte baixa no indicador sobre contratações de funcionários. Enquanto isso, a alta do dólar continua elevando os custos para as empresas, que repassam os ajustes para os consumidores.
Os níveis de estoques continuaram caindo em novembro, com os estoques de matérias-primas e itens semimanufaturados recuando pelo 11º mês seguido. A queda nos estoques de produtos acabados foi a mais forte desde agosto de 2009.
"A projeção para o setor industrial parece desoladora. A queda no emprego, combinada com o aumento de impostos e a elevação nos custos de empréstimos, que levam a uma redução na renda das famílias, deve aprofundar a recessão do País. Nem mesmo a alta do dólar tem elevado as exportações", diz em nota a economista da Markit Pollyana de Lima.
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