Israel, por sua vez, enfrenta crescente pressão americana contra a continuação da construção de um muro de separação na fronteira com os territórios palestinos.

"O encontro (entre Abbas e Sharon) foi cancelado, pois os palestinos sentem que continuam sendo humilhados, pelo fato de Israel ter libertado apenas um número reduzido de prisioneiros, nenhum deles condenado a penas importantes", declarou à rádio militar o deputado palestino Zyad Abu Zyad.

Fonte próxima à Presidência do Conselho em Israel, destacou que o primeiro-ministro israelense cancelou por sua vez o encontro, dado que a Autoridade Palestina "não faz nada para desmantelar os esquemas terroristas".

Na terça-feira à noite, Abbas deve se reunir separadamente em Gaza com dirigentes dos grupos radicais do Hamas e da Jihad Islâmica que manifestaram seu descontentamento diante da recusa de Israel em libertar a totalidade dos quase seis mil prisioneiros palestinos.

O primeiro-ministro palestino é criticado por estes grupos e por membros de seu próprio movimento, o Fatah, por não ter conseguido convencer Israel a libertar maior número de prisioneiros.