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Mais de uma vez, durante seu discurso, o ex-presidente demonstrou seu interesse em um dia retornar ao Palácio do Planalto, soltando frases como: "Nao deixarei de discutir questoes paulistanas ou nacionais", ou "Vocês serao ouvidos, seja se eu estiver aqui, na prefeitura, ou em Brasília, no Planalto."
Collor também nao poupou o presidente Fernando Henrique Cardoso, ao classificar seu governo como hipócrita. O ex-presidente também falou que os tucanos vinham recebendo aquilo que merecem, mas nao deixou claro se falava sobre as agressoes recebidas pelo governador Mário Covas e pelo ministro da Saúde, José Serra.
Posteriormente, durante entrevista coletiva, Collor afirmou que falava apenas do descontentamento da populaçao para com os governos. "Sou contra a violência, até porque fui agredido durante a campanha presidencial de 1999", esquivou-se.
A ratificaçao da candidatura de Collor ocorrerá apenas no dia 25 de junho, quando o PRTB fará a convençao municipal para o formaçao da chapa e a oficializaçao dos candidatos a vereador pelo partido. Durante a convençao, será definido o vice de Collor na chapa.
Segundo o presidente nacional do PRTB, Levyr Fidelix, as negociaçoes estao adiantadas para a formaçao de uma chapa com o PL. Neste caso, o deputado federal Marcos Cintra (PL-SP) abriria mao de sua candidatura à Prefeitura paulistana para ser o candidato a vice-prefeito.
No evento deste domingo, os pré-candidatos a vereador do partido conseguiram mobilizar seus correligionários até o Anhembi, local do evento. Pelo menos 1,5 mil pessoas estiveram presentes, a maioria transportada por ônibus fretados pelos pré-candidatos.
Como na campanha à Presidência da República em 1999, com o punho cerrado, gritando muito, ao lado de sua mulher, Roseane, Collor afirmou que representa os descamisados e pés-descalços, e que será o candidato que "irá defender o povo dos opressores".
Para o ex-presidente, em 1992, nao foi o povo que saiu às ruas para pedir o seu afastamento do governo, e sim "as classes dominantes e poderosas, que financiaram e me tiraram do governo". "Mas, agora, eles terao de sucumbir à vontade do povo paulistano", afirmou. Em nenhum momento o ex-presidente definiu exatamente quem seriam os "poderosos" que o tiraram do governo.
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