O criminoso de São José dos Campos foi preso em flagrante em fevereiro de 2001, e usou a identidade de Oliveira, perdida em Mauá dias antes. Toda a burocracia judiciária sobre o caso acabou sendo feita na cidade do interior, com os dados e o número do registro geral do ajudante, que na verdade nada tinha com o caso.
Em julho de 2001, o criminoso saiu da prisão em liberdade provisória e sumiu. Foi então considerado foragido, conforme registro no sistema da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. A mensagem de procurado contra o nome de Oliveira constou até o dia 23 de junho passado, data na qual o catador foi detido para averiguação por guardas municipais em Mauá e levado para a delegacia.
Oliveira, então, passou a ser interno da Cadeia Pública de Mauá. Em São José dos Campos, o homicida foi recapturado mês passado. Enfim, o engano pôde ser desfeito graças ao advogado do verdadeiro Oliveira, que informou à Justiça sobre o possível erro.
Os juízes de Mauá e de São José dos Campos compararam fotos e impressões digitais dos dois homens, descobriram a identidade do rapaz acusado de homicídio e concluíram que Oliveira estava preso sem ser culpado. Neste sábado, feliz, ao deixar a cadeia, o catador só pensava em recomeçar a vida ao lado da família.
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