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Instituto Nova admite erro em registro de funcionária
Sérgio Vieira
Do Diário do Grande ABC
27/06/2009 | 07:09
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O Instituto Nova, contratado emergencialmente pelo prefeito de Santo André Aidan Ravin (PTB) para prestar serviços na área de Saúde, admitiu na sexta-feira que foi cometido erro no registro em carteira de trabalho de uma funcionária.

O Diário mostrou na sexta-feira que Viviane Lente foi admitida pela ONG em 2 de março, no cargo de administrativo VIII, com salário de R$ 2.307, conforme o documento de trabalho. Só que no holerite e no contrato de trabalho, ela aparece com vencimento mensal de R$ 1,2 mil.

O representante da entidade em Santo André, Paulo Martins, disse que foi colado na carteira de trabalho um adesivo com as informações de outra contratada. "O número de registro da Viviane no instituto é diferente do que aparece na carteira. Vamos chamá-la e fazer a correção no documento, já que o salário certo é o de R$ 1,2 mil", explicou.

Ele afirmou que, com o problema detectado, o Instituto Nova deverá fazer um pente-fino nos contratos assinados. "Vamos checar se está tudo certo e, se for necessário, iremos conferir se as carteiras de trabalho estão corretas."

Apesar da denúncia, Martins assegurou que não haverá retaliação à funcionária. "Ela poderia ter nos procurado antes. Mas ela continuará trabalhando normalmente conosco", garantiu o diretor.

Renovação - Martins afirmou que ainda não foi procurado pela administração para uma possível prorrogação do contrato emergencial, que encerra em agosto. "Ainda não fomos chamados para conversar. Mas a gente sabe que a pressão política contra o nosso trabalho, principalmente por parte do PT, pode atrapalhar esse processo."

Ele não acredita que a polêmica envolvendo a ONG, como a investigação do Ministério do Trabalho pela subcontratação de profissionais, possa prejudicar o trabalho da entidade. "Nos aplicaram uma multa irrisória, mas corrigimos as falhas e não teve nenhum problema."

Ainda assim, o diretor do Nova reconheceu que o início do trabalho em Santo André foi conturbado. "Cometemos erros, mas foi para não prejudicar o sistema de Saúde do município", defendeu-se.




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