Economia Titulo Nova fase
Metalúrgicos do ABC passam a negociar reajuste por empresa

Mudança foi por impasse em conversa com bancada de autopeças

Leone Farias
do Diário do Grande ABC
09/10/2015 | 07:05
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A campanha salarial dos metalúrgicos ligados à CUT (Central Única dos Trabalhadores) na região entrou, nesta semana, em nova fase, após acordo que garantiu a reposição da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – que ficou em 9,88% nos últimos 12 meses até agosto –, com os grupos 2 (máquinas e eletrônicos) e 8 (trefilação, laminação de metais, refrigeração e outros). Juntos, eles somam 30 mil trabalhadores nas cidades de São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.

Isso porque o impasse nas negociações com o grupo 3 (autopeças) fez com que o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC buscasse agora fechar entendimentos individuais por empresa, por meio de paralisações nas fábricas, para pressionar as companhias a aceitarem a reposição pelo INPC. Ontem, por exemplo, depois de parar a Fiamm, a entidade sindical conseguiu que essa indústria concordasse em oferecer esse reajuste. Atualmente, 28 fabricantes dessa base já aceitaram oferecer o índice da inflação, somando 10 mil trabalhadores.

Faltam ainda cerca de 20 mil operários de empresas de autopeças, fundição e dos grupos 10 e estamparia, que segue em greve, pois ainda não há acordo. No caso desses dois últimos segmentos, a FEM-CUT/SP (Federação dos Sindicatos dos Metalúrgicos da CUT no Estado de São Paulo) continua conversando com as bancadas patronais.
 




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