Política Titulo Com nominata
PSB de Diadema fica nas mãos do diretório estadual

Após problemas, sigla passou a ser comandada por Valverde, que evita projeção para o pleito

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
08/10/2015 | 07:00
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O PSB de Diadema entrou sob coordenação de Cláudio Valverde, homem de confiança do vice-governador e presidente estadual da sigla, Márcio França. Com nominata nas mãos, Valverde ocupará posto que foi exercido nos últimos oito anos por Manoel José da Silva, o Adelson, que agora é o secretário-geral da legenda.

A intervenção reintegrou o vereador Célio Boi, que havia sido expulso por Adelson, há três semanas, por não concordar com orientação em adesão ao projeto de reeleição do prefeito Lauro Michels (PV). O parlamentar, agora secretário de Finanças da comissão, apoiava candidatura própria a ser encabeçada pelo vereador Vaguinho do Conselho, hoje no PRB, após exclusão no PSB. Também compõem a nova executiva municipal Frank Miller (ligado a Adelson) e Alexandre Santos Silva, aliado de Célio Boi.

Em sua primeira fala como dirigente em Diadema, Valverde evitou cravar projeção política para o ano que vem, destacando que o foco é unir o partido. “Buscamos montar essa nova comissão diretiva, contemplando os lados que divergiram. Não conseguimos segurar o Vaguinho. Foi um erro. Conseguindo fortalecer a legenda, pensamos em discutir eleição.”

O novo dirigente se esquivou sobre o possível ingresso dos secretários de Lauro na sigla, Marcos Michels (PV), de Educação, e Antonio Ferreira da Silva, o Marquinhos da Liga (sem partido), de Esportes. “Quem quiser contribuir será aceito. Agora, não vou aceitar ser marionete. Comigo as coisas não funcionam assim. Ser filiado é entender as regras do partido.”

Fora da presidência e admitindo que trabalhará pela reeleição de Lauro, Adelson revelou tristeza, explicando que esperava por mais diálogo com a executiva estadual antes da definição. “Ao mesmo tempo que fiquei triste, espero que a direção veja as coisas que acontecem por aqui. Faltou partidarismo do Célio Boi e do Vaguinho”, citou. Já Célio Boi, que tentará conduzir partido em apoio a Vaguinho, minimizou o embate. “Não tenho problema com o Adelson. Quero contribuir com o partido e colocar em lugar de destaque”. 




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