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Toninho formaliza saída do DEM pela segunda vez

Vereador de Santo André entregou carta de desfiliação ao citar dificuldade de montar chapa

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
07/10/2015 | 07:36
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O vereador de Santo André Toninho de Jesus formalizou outra vez desfiliação do DEM. Esta é a segunda saída do partido neste mesmo mandato. O parlamentar entregou carta de desvínculo no diretório municipal, presidido por Fernando Marangoni, ao justificar “dificuldade para montar chapa” proporcional para a eleição de 2016.

“Eu me desliguei da legenda devido a esse problema. Éramos dois parlamentares (incluindo Evilásio Santana, o Bahia), isso atrapalha”, alegou. “Ninguém mais quer ser escada”. Ele efetivou o caso após receber autorização da sigla, sem risco da perda da cadeira, além da sanção de abertura da janela eleitoral pela reforma política.

A avaliação interna era que a manutenção de Toninho afugentaria outros nomes, com menos força de voto. A primeira desfiliação se deu em 2013, quando ele deixou o partido para migrar para o recém-criado SD, no qual teve passagem de um ano. Contudo, o vereador voltou à legenda em maio. O retorno durou quatro meses. Com a saída, ficará período sem sigla. “Tenho mais seis meses para a decisão (de acordo com novo prazo estipulado na reforma). Ficou mais sossegado. Mesmo assim pretendo definir caminho até o fim deste ano, entre novembro e dezembro.”

A liberação também aconteceu depois de desentendimentos internos, principalmente pela falta de abertura de seu gabinete na Câmara. Diante do novo panorama, Toninho citou que está “analisando” as propostas e “conversando com todos” dirigentes. “O que vai pesar nessa decisão é o grupo (pré-candidatos)”, pontuou. Lideranças do PMDB, PSB e PEN fizeram sondagens sobre o parlamentar, mas nada ficou acertado.

EX-PARLAMENTAR
Quem oficializou mudança de sigla foi o ex-vereador Marcos da Farmácia. Na semana passada, ele assinou a ficha de filiação no PSB, deixando o PSDB. “Saio triste depois de 12 anos”, disse, ao lamentar falta de convite para participar do diretório tucano. A escolha, segundo ele, se dá pela ascensão dos socialistas na esfera nacional. “Espero contribuir. Se a outra gestão (Aidan Ravin, PSB) não conseguiu fazer grandes obras, essa também (Carlos Grana, PT) deixou a desejar.” 




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