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Petistas com os pés no chão

Líderes petistas da região fazem análises realistas sobre a eleição de 2016.

Beto Silva
07/10/2015 | 07:30
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Líderes petistas da região fazem análises realistas sobre a eleição de 2016. Ao contrário de pleitos anteriores, eles agora projetam diminuição do partido ano que vem. As projeções ainda são proferidas apenas nos bastidores, mas já é considerado avanço. Publicamente, os correligionários da presidente Dilma Rousseff (PT), cujo governo passa por crises administrativa e política, ainda manifestam prognósticos positivos. Dificilmente, convenhamos, alguém vai admitir à sociedade que o partido terá dificuldades nas urnas, pois muitos de seus filiados estão envolvidos em escândalos de corrupção, o que contaminará as candidaturas a prefeito e a vereador daqui a um ano. Reservadamente, porém, a avaliação é sóbria. Em São Bernardo, por exemplo, alguns já projetam que a bancada de oito parlamentares pode ser reduzida à metade. Em Santo André, os cinco de hoje podem virar quatro, em circunstância otimista. Em São Caetano, o único vereador petista, Pio Mielo, já arruma as malas para ingressar no PMDB, pois vê dificuldade em se reeleger pela sigla atual. A meia dúzia de vereadores do PT de Diadema deve ser reduzida. Em Mauá, o panorama não é nada favorável para fazer cinco cadeiras outra vez. Em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, a mesma coisa. Os petistas estão com os pés no chão. Essa é a primeira atitude para tentar reverter a situação e se manter como maior partido da região em número de vagas conquistadas nas Câmaras.

Seria G-7?
Os vereadores de São Bernardo Gilberto França (PMDB) e Roberto Palhinha (PTdoB) ensaiam romper com o G-9, grupo de nove parlamentares que se dizem independentes. A dupla tem roído a corda em alguns acordos, principalmente em votação de requerimentos de informação e de projetos do Executivo, os quais votam a favor do governo Luiz Marinho (PT). A situação tem incomodado os demais sete integrantes.

Reforço tucano
O PSDB de Santo André reforçou seus quadros com a filiação de dois nomes considerados importantes para a direção municipal. O médico Geraldo Reple Sobrinho, ex-superintendente do Hospital Estadual Mário Covas, transferiu o domicílio eleitoral de São Caetano para ingressar no ninho tucano andreense. Deve participar da formulação do plano de governo da área da Saúde, junto ao projeto majoritário que será encabeçado por Paulinho Serra (PSDB). E o engenheiro Edgard Brandão Júnior, ex-executivo da Infraero e candidato a vice em 2012, em chapa liderada por Raimundo Salles (PPS), deixou o PSC e vai buscar cadeira na Câmara pelo PSDB.

Licença
Fábio Picarelli pediu licença temporária da presidência da OAB de Santo André. Assume interinamente o vice, Ademir Oliveira da Silva. Picarelli foi convidado a participar do conselho estadual da Ordem dos Advogados do Brasil. Seu afastamento também ocorre para transcorrer de maneira mais tranquila o processo eleitoral da OAB local, dia 18 de novembro. Recentemente, ele adiou filiação no DEM para disputar a eleição de 2016.

Sistema S
A deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) visitou o Sesi do Jardim Zaíra, em Mauá, para manifestar seu apoio ao chamado 'sistema S', composto por Sesi, Senai e Senac. A presidente Dilma Rousseff (PT) propõe corte de 30% no repasse às instituições, o que representa R$ 6 bilhões a menos por ano. Aluna da entidade, a peemedebista avalia ser “medida absurda”, que precisa ser revertida. 




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