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Hospital da Vl.Luzita espera aprovação de projeto alterado
Daniel Macário
Do Diário do Grande ABC
03/10/2015 | 07:00
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Após quatro anos do início das obras, o Hospital da Vila Luzita, em Santo André, continua sem prazo de entrega. Iniciada em 2011, na gestão Aidan Ravin (PSB), a construção teve diversas paralisações. Neste ano, nenhuma intervenção foi realizada no local.

Segundo a Prefeitura, o projeto arquitetônico da unidade, que terá 75 leitos voltados para pacientes crônicos, sofreu, novamente, readequação para atendimento à legislação específica do Corpo de Bombeiros. Em janeiro de 2013, o projeto já havia sido alterado, pois inicialmente a proposta era construir uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).

A administração municipal apresentou os projetos executivos e orçamento da obra para análise da área de engenharia da CEF (Caixa Econômica Federal), mas a avaliação ainda não foi concluída, principalmente em relação ao valor do empreendimento.

Em nota, a Prefeitura informou que a CEF “solicitou detalhamentos e cotações acerca do sistema de ar-condicionado projetado, visto seu custo ser relevante em relação ao total da obra.” A documentação solicitada foi entregue à Caixa em reunião realizada no fim do mês passado.

Enquanto o processo não recebe aval do banco, a Prefeitura é obrigada a adiar cada vez mais a escolha de nova empreiteira que irá concluir as obras. Isso porque, após ter problemas no contrato com a FIG Incorporadora e Construtora (que iniciou as intervenções), o poder público se viu obrigado a realizar outro certame. Só depois da aprovação dessas etapas é que o processo licitatório terá início. Já os recursos só serão repassados após a apresentação das medições técnicas. Com o andamento de 70% da obra, poderá ser solicitada verba para equipamentos – até R$ 3 milhões.

O valor total do convênio é de R$ 7,5 milhões, dos quais R$ 6,9 milhões são do Ministério da Saúde e R$ 600 mil de contrapartida do município. A unidade servirá como retaguarda ao CHM (Centro Hospitalar Municipal), Hospital da Mulher e à rede de urgência e emergência do município.

Apesar dos entraves, a meta do prefeito Carlos Grana é entregar o hospital, que faz parte do seu plano de governo, até o fim de 2016. 




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