Economia Titulo Passeios de férias
Feira de turismo tem descontos de até 50% em pacotes de viagens

Flytour Viagens realiza evento gratuito, o primeiro do setor voltado ao consumidor final

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
30/09/2015 | 07:07
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Divulgação


Quem está pensando em viajar, mas teme não conseguir pagar pelo pacote ou não ter recursos para se manter durante o passeio, em virtude da crise econômica e da instabilidade que ela traz, tem a oportunidade de negociar descontos de até 50% em feira de turismo voltada ao consumidor. A Flytour Viagens organiza, de sexta a domingo, o primeiro evento do segmento destinado ao público final, e não às operadoras de turismo.

Com entrada gratuita, o Hiper Feirão Flytour Viagens promete condições atrativas para quem pretende fazer viagens curtas ou de férias, dentro do País ou no Exterior. “Mesmo durante a crise, as pessoas gostam de oportunidade. Estamos preparando esse evento há oito meses justamente para que o consumidor possa manter a intenção de viajar. Reduzindo os custos com a passagem aérea e a estadia, sobra mais para gastar no destino. Por isso, quanto maior o desconto, mais as pessoas conseguirão fazer caber no bolso a viagem”, afirma o presidente da Flytour Viagens, Michael Barkoczy. “Embora 78% deva buscar destino nacional, o feirão é oportunidade inclusive para os fornecedores, que podem retomar o público que colocou o pé no freio com a disparada do dólar.”

Há uma semana, a moeda norte-americana atingiu, pela primeira vez na história, desde a implantação do Plano Real, em 1994, R$ 4,05. Somente neste ano, a divisa se valorizou 60%, pois começou 2015 a R$ 2,65 e, ontem, encerrou o dia cotada a R$ 4,06, o dólar com. Porém, o dólar turismo, que é o utilizado para financiar a viagem e a estadia no local, era vendido entre R$ 4,23 e R$ 4,32 em espécie em casas de câmbio da região, e de R$ 4,47, e R$ 4,58 em cartão pré-pago. Nessa modalidade incidem 6,38% de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), enquanto no papel é 0,38%. O euro em espécie estava entre R$ 4,76 e R$ 4,87.

Barkoczy exemplifica que, em janeiro, com a moeda em R$ 2,89, passagem para os Estados Unidos custava US$ 1.200. Em março, o dólar estava R$ 3,38 e, o bilhete, US$ 800. Agora, vendido a R$ 4, o custo foi a US$ 300. “Existe uma compensação por parte das empresas, até por que, se não baixar o custo, perdem clientes. Por isso vamos reunir 200 marcas nacionais e internacionais que oferecerão descontos pré-estabelecidos, o que não as impede de oferecer um upgrade de quarto, uma diária gratuita ou uma parceria com a aérea que vai reduzir ou presentear o consumidor com a passagem”, afirma. É o caso de cruzeiro Australis, que percorre a Patagônia em um navio. O passeio, de seis dias, custa US$ 1.600 e, quem comprá-lo, ganhará a passagem aérea até Ushuaia (Argentina). “Aqui se tem uma economia de US$ 700, que corresponde a redução de 30%.”

Para Orlando (Estados Unidos), a redução deve ser de pelo menos 20%, de R$ 5.849 por R$ 4.678 – 12 noites em janeiro. E, para a África do Sul, de 31%, de R$ 3.585 por R$ 2.450 – seis noites, apenas terrestre, até junho de 2016.

Dentre os nacionais, sete noites em Porto Seguro (Bahia), em novembro, sai de R$ 890 por R$ 730, redução de 18%. O mesmo período em Maceió (Alagoas), em dezembro, tem diminuição de 19,35%, de R$ 2.620 por R$ 2.113.

Os expositores vêm dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia, além dos nacionais, dentre hotéis, aéreas, locadoras de veículos, empresas de traslados e passeios. Haverá 94 mesas para atender o público final e fechar os pacotes, que poderão ser parcelados em até 10 vezes sem juros no boleto ou no cartão de crédito.

“Nós adaptamos os produtos para atrair todo tipo de público. Inclusive, com a crise, a única classe que não deve ser afetada é a A. A classe B, no entanto, que agora é a nova classe média, terá ofertas que caibam no bolso dela, Sem contar que a tendência, muitas vezes, é reduzir o tempo no destino, de 15 para oito ou dez dias. Vamos moldar conforme a necessidade do consumidor”, diz Barkoczy. Como estímulo, por exemplo, a Royal Caribbean, oferecerá US$ 100 para que os clientes possam gastar no navio – em alto mar, tudo é cobrado em dólar, mesmo que a rota seja nacional.

O ideal, segundo o executivo, é que o consumidor já pesquise o que tem em mente para chegar lá com um comparativo de preços. O objetivo, diz Barkoczy, é ter oferta melhor. O dólar ficará congelado em R$ 4.05 e, o euro, em R$ 4,59.

EM SANTOS - O feirão da Flytour será realizado em Santos, Litoral Paulista, no Mendes Convention Center, de sexta-feira a domingo. “Escolhemos a cidade por ter um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do País, renda elevada e por estar próximo do Grande ABC, que também possui alto poder aquisitivo. Em Santos também há forte concentração de pessoas na melhor idade, de 50 a 75 anos, que viagem três vezes por ano”, afirma o presidente da Flytour Viagens, Michael Barkoczy.

“Sem contar que o centro de convenções, com 10 mil metros de espaço, nos atende muito bem, e o custo é menor se comparado a São Paulo.” O investimento para realizar o evento foi de R$ 15 milhões, sendo 30% de capital próprio da Flytour e, o restante, dos expositores.

A expectativa, segundo Barkoczy, é que visitem o feirão, durante os três dias, de 10 mil a 14 mil pessoas. Quanto ao volume de vendas, é esperada a comercialização de 3.000 pacotes, pelo menos, com a movimentação de R$ 6 milhões.

Para o franqueado andreense João Batista Martinelli, que possui duas unidades da Flytour, uma na Super Banca e outra no Shopping ABC, considerando uma média de R$ 2.000 por pacote, a perspectiva é faturar pelo menos R$ 100 mil. “Isso corresponde ao faturamento de 15 dias. Abrimos mão de metade da margem de lucro para participar, mas vale a pena, pois quem gostar pode indicar a franquia para conhecidos. O marketing do boca a boca é o mais eficaz que existe.”

Os descontos de até 50% serão válidos apenas para o feirão.
 




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