O segundo show aconteceu em Cachoeira do Itapemirim (ES) e reuniu 60 mil pessoas. Wanessa, com o sucesso, passou a ser mostrada em todas as mídias – de programas de TV a revistas de fofocas. Isso porque a jovem de 18 anos não chama atenção apenas pela voz. Ela também desperta o imaginário de adolescentes e adultos. E, ao contrário de Sandy, a quem é constantemente comparada, Wanessa não faz questão de esconder sua vida pessoal. “Não tenho problemas com isso”, diz. Hoje, ela passa por sua terceira prova de fogo no Amarelinho, em Ribeirão Pires, onde deve cantar para um público estimado de 20 mil pessoas (mais informações no Roteiro, à página 6). “Vou dar o máximo de mim”, adianta. Abaixo, trechos da entrevista que Wanessa concedeu ao Diário:
DIÁRIO – Como será o show de hoje em Ribeirão?
WANESSA CAMARGO – O repertório tem nove canções do disco, como os hits Apaixonada por Você e O Amor não Deixa. As outras dez são covers de artistas dos quais sou fã, como Lulu Santos, Rita Lee, Shania Twain e Mariah Carey.
DIÁRIO – Você faz hoje o terceiro show de sua carreira. Ainda fica nervosa antes de subir ao palco?
WANESSA – A primeira vez é sempre pior. Morri de medo, só consegui graças ao meu pai. Na segunda, parecia que eu já tinha feito aquilo dez vezes. Mas sempre rola nervosismo. É o que faz o artista ter força para apresentar um bom show.
DIÁRIO – Quando foi que você decidiu ser cantora?
WANESSA – Sempre quis ser cantora, mas meu sonho era fazer musicais – cantar, dançar e interpretar ao mesmo tempo. Para isso, fiz curso de teatro e dança. Como nenhuma das duas coisas me completava, comecei a pensar em ser cantora. Hoje, no palco, me sinto realizada. No meu show eu faço de tudo um pouco.
DIÁRIO – Certa vez você disso que estava mais para Christina Aguilera do que para Sandy. A comparação incomoda?
WANESSA – Falei isso porque a Christina tem uma carreira solo e a Sandy é uma dupla. Já o estilo musical foge das duas coisas, é uma coisa minha. Mas não me incomodo com a comparação. É que a imprensa tenta criar uma rivalidade entre eu e a Sandy que não existe. Somos amigas. Nossas famílias são unidas, e admiro o trabalho deles.
DIÁRIO – Antes você era apenas filha de um famoso. Agora você é uma famosa. Sua vida mudou muito com isso?
WANESSA – Mudou. Tive de aprender a preservar minha imagem, já que minha música passou a ser um produto. Antes gostava de ir a discotecas e festas com amigos, mas agora não posso mais. Mas sei que o esforço vale a pena, porque estou fazendo o que gosto.
DIÁRIO – Você se importa de falar sobre sua vida pessoal?
WANESSA – Não. Mas falo o básico, não entro em detalhes.
DIÁRIO – Você está namorando atualmente?
WANESSA – Não. Tenho umas paqueras, mas nada de mais. Estou sem tempo.
DIÁRIO – Já disseram que você namorou o Dado Dolabella, com quem você contracena em seu clipe, além do Leandro, do KLB.
WANESSA – O Dado é meu amigo, nunca tive nada com ele. Com o Leandro eu namorei uns sete, oito meses.
DIÁRIO – Você defende a virgindade como outras artistas já fizeram?
WANESSA – Não. Sou virgem, mas não levanto bandeira. Só acho que o sexo está muito banalizado. Transa não é beijo. Tem outras coisas envolvidas – doença, gravidez etc.
DIÁRIO – Para muitos, você é sex symbol. Você aceitaria um convite para posar nua?
WANESSA – Só não digo nunca porque é uma palavra muito forte. Já fui procurada pela Playboy para fazer entrevistas, mas nunca para posar nua. Acho que eles nem me convidam porque sabem que eu não aceitaria.
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