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Secretário de Segurança de SP acompanhou reconhecimento de PM acusado de chacina
Da AE
Com Diário OnLine
28/08/2015 | 13:54
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Atualizada às 14h40

O secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, acompanhou o reconhecimento pessoal do policial militar Fabrício Emmanuel Eleutério, na última terça-feira, 25, noDHPP ( Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

A principal testemunha da investigação é um homem que sobreviveu ao ataque dos criminosos, que deixou 19 mortos e cinco feridos, em Osasco e Barueri, no dia 13 deste mês. Depois do reconhecimento, o PM teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar.

Segundo a força-tarefa, a testemunha voltava para casa a pé, na rua Suzano, na Vila Menck, em Osasco, quando um carro prata parou do seu lado. O passageiro abriu a janela e atirou várias vezes. O homem foi atingido, mas conseguiu correr. Na fuga, ele ouviu mais disparos, que atingiram a adolescente Letícia Vieira Hillebrand da Silva, de 15 anos, que morreu na madrugada de quinta-feira, após 14 dias internada, e também a amiga dela, que sobreviveu.

O homem foi localizado pela força-tarefa e reconheceu, por foto e pessoalmente, o soldado Eleutério, que cumpria funções administrativas na Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), como o autor dos tiros. O reconhecimento pessoal aconteceu na presença da cúpula do DHPP, promotores de Osasco, representantes da Corregedoria da PM e também do secretário Alexandre de Moraes.

A testemunha não hesitou em apontar o soldado Eleutério como responsável pelos disparos. Durante o reconhecimento, o homem mostrou os ferimentos dos tiros que marcaram o seu corpo e chegou a conversar por alguns minutos com Moraes.

O reconhecimento serviu como prova principal para o DHPP e a Corregedoria da PM pedirem a prisão do soldado. A Justiça de Osasco negou e decretou sigilo nas investigações. Já a Justiça Militar decretou a prisão preventiva do policial, que está preso no Presídio Militar Romão Gomes.

A principal linha de investigação é que a chacina, considerada a maior da história de São Paulo, foi motivada pelas mortes do PM Avenilson Pereira de Oliveira e do GCM Jeferson Rodrigues da Silva, dias antes dos crimes, durante assaltos.

Repúdio - Em nota, a ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo do Estado de São Paulo) criticou a ação da Corregedoria da PM no caso da chacina. “A ADPESP entende que o trabalho investigativo foi obstruído e que a Justiça foi prejudicada. A Associação já estuda medidas cabíveis para que eventuais arbitrariedades sejam identificadas e punidas, retomando assim o trabalho da Polícia Judiciária e levando o caso à Justiça Comum”, diz.




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