Sem nova proposta do governo em relação à reposição salarial, para pôr fim à greve, que já dura 32 dias corridos, os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem aprovar a continuidade da paralisação na assembleia marcada para hoje, às 15h, na sede do Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo). Isso é o que avalia o diretor do sindicato Thiago Alves.

“Ficamos aguardando a semana toda uma nova reunião com o INSS e o Ministério do Planejamento, o que ainda não ocorreu. A tendência é seguir com a greve”, afirma. “Hoje (ontem) realizamos ato, da Praça da República até a superintendência do INSS, do qual participaram em torno de 600 pessoas”, conta.

Em relação ao fato de o INSS ter ajuizado ação no Judiciário pedindo a determinação da garantia de atendimento em todas as suas agências no País, Alves diz que isso não ajuda na negociação. “O INSS decidiu medir forças, o que reforçou a adesão à greve. Desde o início, o órgão dizia que a participação era pequena. Se fosse, não teria por que ingressar com ação.”

Na região, as unidades de Diadema e São Caetano ficaram fechadas, enquanto as demais abriram parcialmente, apenas para atender perícias e concessão de aposentadorias, na parte da manhã.