"O resultado sinaliza continuidade da tendência de aumento da taxa de desemprego no mês. Em 2015, o ICD acumula alta de 23,3% até julho", destacou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador da FGV, em nota.
A deterioração das avaliações sobre o mercado de trabalho se deu principalmente entre as famílias de baixa e média renda. Segundo a FGV, o indicador que mede a percepção de dificuldade de se obter emprego em julho teve o avanço mais intenso na faixa dos consumidores com renda familiar entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, com alta de 3,4% em julho ante junho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
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