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Sífilis: saiba como se cuidar
Taluana Franchi Rizzo
Clínica Dr. Família
08/08/2015 | 14:00
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Divulgação


Sífilis é uma doença infecto contagiosa de transmissão preferencialmente sexual e é causada por uma bactéria conhecida como Treponema pallidum.

Dentre as outras formas de contaminação estão a transmissão vertical (de mãe para feto), transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado.

Consultada sobre o tema, a obstetra da clínica Dr. Família, Taluana Franchi Rizzo esclarece que os sintomas variam de acordo com o estágio da doença, podendo comprometer órgãos variados desde a pele até o sistema nervoso.

Em casos mais graves, na fase mais avançada da doença, podem ocorrer complicações graves com acometimento cardíaco, transtornos mentais e até óbito.

O tratamento deve ser feito de imediato, nos casos diagnosticados, em mulheres e seus parceiro. É realizado com a administração de antibiótico penicilina G benzatina (Benzetacil), em pacientes não alérgicos, cujas doses e período de tratamento varia de acordo com a fase da doença. Pacientes alérgicos a penicilina podem ser tratados com outro esquema antibiótico ou dessensibilizados para a penicilina.

A doença tem cura, mas o paciente deve realizar o controle de cura da doença por no mínimo 1 ano com dosagens de titulo de VDRL, teste diagnostico mais utilizado, esclarece.

É necessário que todo individuo diagnosticado ou exposto a sífilis deva ser tratado mesmo que ainda não tenha sinais ou sintomas da doença , principalmente nos 3 primeiros meses a exposição , orienta a médica.

Como a principal via de transmissão da sífilis é a sexual a especialista reforça a necessidade de que portadores da doença tenham praticas sexuais seguras com uso de camisinha feminina e masculina durante e após o tratamento e lembra que os indivíduos com sífilis e seus parceiros não podem doar sangue.


A gestante com sífilis não – tratada ou tratada inadequadamente pode evoluir para eventos como aborto, óbito fetal e a pior conseqüência, a sífilis congênita (quando há transmissão via placentária do Treponema pallidum para o feto) que pode ocorrer em qualquer idade gestacional e em qualquer estagio clinico da doença.

A sífilis congênita pode cursar com prematuridade e baixo peso no nascimento até alterações físicas marcantes, surdez e dificuldade no aprendizado.

Há ainda possibilidade da transmissão no momento do parto, caso haja a presença de lesão genital no canal de parto e na amamentação, se houver lesão mamaria.

A obstetra alerta que a taxa de infecção da transmissão vertical do T. pallidum em mulheres não tratadas é de 70 a 100%, nas fases primária e secundária da doença, reduzindo-se para aproximadamente 30% nas fases tardias da infecção e , sendo assim, é recomendado que toda gestante inicie o pré natal logo que for diagnosticada a gravidez e que realize todos os exames solicitados pelo ginecologista.

Caso seja diagnosticada com a doença, a gestante deve seguir rigorosamente o tratamento recomendado e não esquecer que o parceiro também deve ser tratado.

O exame diagnostico de sífilis é realizado gratuitamente pelo SUS nas UBS s , não sendo necessário agendamento e o resultado já fica pronto imediatamente.

Taluana Franchi Rizzo
Ginecologista e Obstetra
Clinica Dr Familia CRM 122010




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