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Saiba o que esperar do seu corpo após a menopausa
Taluana Franchi Rizzo
Clínica Dr. Família
04/08/2015 | 10:24
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Divulgação


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o climatério corresponde ao período de vida da mulher compreendido entre o final da fase reprodutora até a senilidade. Em geral, varia dos 40 aos 65 anos e é nesse período que ocorre a interrupção permanente da menstruação ou menopausa.

A menopausa precoce ocorre quando se estabelece antes dos 40 anos de idade, e tardia após os 55 anos.

No Brasil, as mulheres com mais de 40 anos correspondem a 32% da população feminina e a sua expectativa de vida já chega aos 75,6 anos.
A idade da menopausa parece geneticamente programada, mas pode ser influenciada por fatores socioeconômicos e culturais, número de gestações, tabagismo, altitude e nutrição.

Os sintomas mais comuns da síndrome do climatério são: ondas de calor, sudorese, calafrios, palpitações, cefaléia, tonturas, dormência, insônia, perda da memória e cansaço. Nas fases iniciais ocorrem irregularidades menstruais, evoluindo mais tardiamente para ausência de menstruação.

Ocorrem modificações morfológicas como atrofia mamária e urogenital (caracterizada como queixas de irritação, prurido vulvar, dor na relação sexual e redução da lubrificação vaginal, influindo na vida sexual da mulher), alterações da pele e mucosas (ressecamento, perda da elasticidade, aparecimento de rugas e de manchas esbranquiçadas, sardas e manchas escuras nas áreas expostas ao sol) e alterações em sistemas hormônio dependentes, como o cardiovascular e dos ossos com destaque para a osteoporose . Outras comorbidades, incluindo pressão alta, dislipidemias, diabetes e hipotireoidismo, alteracões visuais , dentárias e obesidade também se tornam mais comuns nas mulheres na perimenopausa.

Os exames de rotina nessa fase incluem exame de prevenção ao câncer colo uterino, mamografia bilateral, ecografia transvaginal e de mamas e exames laboratoriais.

O objetivo principal do tratamento é otimizar a saúde e o bem estar, durante e após esta fase de transição e deve ser individualizado, na dependência dos sintomas, do estado de saúde geral da mulher e das preferências pessoais.
Orientações quanto a mudanças no estilo de vida são importantes para todas as mulheres nessa fase, pois hábitos saudáveis podem reduzir a incidência de doenças crônicas, não só neste período da vida, mas também, nos anos que se seguem.

A terapia hormonal (TH) nesta fase, uma vez indicada, objetiva o alívio dos sintomas e prevenção de doenças como a osteoporose. Preconiza-se a menor dose efetiva, pelo tempo que for necessário, enquanto os benefícios compensarem os potenciais riscos. Caso a mulher não desejam fazer uso de TH ou apresentam contra indicação ao uso ou intolerância, pode optar por tratamento alternativo não hormonal.

Taluana Franchi Rizzo  
Ginecologista e Obstetra
Clinica Dr Familia CRM 122010 




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