Em breve comunicado no Facebook, a Presidência diz que a decisão foi adotada após consultas com o presidente do Parlamento e o primeiro-ministro e entrar em vigor na segunda-feira.
Há pouco mais de um mês, a Tunísia foi palco de um violento ataque de um homem armado em um resort na praia, que matou 38 turistas, em sua maioria britânicos. Em março, havia ocorrido outro ataque contra turistas no país.
A Tunísia tem sido criticada pela segurança frágil em locais turísticos. O Reino Unido recomendou que seus cidadãos deixem o país, após o atentado no resort.
O presidente tunisiano, Beji Caid Essebsi, decretou o estado de emergência em 4 de julho. Mais 3 mil agentes de segurança foram enviados aos locais turísticos do país. Sob o estado de emergência, membros do Exército foram enviados a vários locais para fazer a segurança e autorizados a atirar, se estiverem sob ameaça. Em julho, o Parlamento aprovou quase por unanimidade uma nova lei antiterrorismo, para ajudar no combate aos grupos militantes. Mas isso também provocou o temor de que as liberdades conseguidas com a revolução de 2011 estejam ameaçadas no país. Grupos pelos direitos humanos mostraram-se preocupadas com a definição frouxa do que era terrorismo e com a possibilidade de detenções por períodos prolongados, sem acusação formal. Fonte: Associated Press.
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