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Técnicos administrativos da UFABC protestam para pedir mais investimentos

Funcionários da instituição alegam que tiveram perda salarial de 27,3% desde 2006

Yago Delbuoni
especial para o Diário
23/07/2015 | 07:07
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Claudinei Plaza/DGABC


Por volta de 100 técnicos administrativos da UFABC (Universidade Federal do ABC) realizaram na manhã de ontem manifestação para pedir melhores condições de trabalho e reposições salariais. Em passeata, saíram do campus da universidade em Santo André e seguiram até o Paço.

O técnico de informática e coordenador do SinTUFABC (Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do ABC), Silas Justiano Veiga da Silva, disse que a greve tem foco no governo federal. “Nossa categoria teve perda salarial de 27,3% desde 2006. Há intenção de congelar o salário. Além disso, os cortes de investimento para a Educação, de R$ 9 bilhões, nos prejudicam. Com isso, o governo opta pela precarização da Educação. ”

Silva mencionou que a reitoria também é responsável pela greve. “ A reitoria pode pressionar o Ministério da Educação para que a haja reajuste. O próprio reitor apoia a nossa greve, mas pode atuar nas demandas internas, como redução da jornada de trabalho e democratização na universidade.”

O assistente em administração Emerson Bellini questionou o lema Pátria Educadora. “A presidente (Dilma Rousseff – PT) diz que o País é uma pátria que pensa na Educação, mas precariza, cortando R$ 9 bilhões em recursos da área. É lamentável.”

Por meio de nota, o MEC informou que o ministério está aberto ao diálogo com as diferentes entidades representativas. A Pasta se comprometeu a acompanhar as negociações junto ao Ministério do Planejamento, que é o responsável pela negociação salarial, e a criar grupo de trabalho para debater questões da carreira.

Já a reitoria da UFABC considera justa a reivindicação salarial dos servidores e disse que tem mantido negociação permanente com o comando de greve desde o início da paralisação. Até o momento, foram realizadas 8 reuniões de negociação.  




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