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Prefeitura de Mauá diz que PM não será despejada
Matheus Adami
Do Diário do Grande ABC
06/03/2010 | 08:18
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O vice-prefeito de Mauá e secretário de Saúde, Paulo Eugenio Pereira Júnior (PT), disse ontem que a 3ª Companhia do 30º Batalhão da Polícia Militar, sediada próxima ao Hospital Municipal Doutor Radamés Nardini, na Vila Bocaina, não será despejada. Mas não falou quando o débito será quitado.

O Diário mostrou ontem que a Prefeitura deve três meses de aluguel ao empresário Davi da Costa Ferreira, proprietário do edifício. " Se tiver algum problema, alguma irregularidade, será corrigida para pagar. Tenho certeza que a Polícia Militar não será despejada", garantiu o vice-prefeito.

Ferreira afirmou que o débito do Paço é de R$ 18,7 mil. Atualmente, a Polícia Militar ocupa o local, embora o contrato tenha expirado em outubro. No último compromisso firmado entre o Paço de Mauá e o empresário, o valor bruto acertado era de R$ 6.250 mensais.

Para Paulo Eugenio, o motivo do atraso em renovar o contrato é, "provavelmente, falta de documentação".

A inadimplência da Prefeitura no prédio sede da Polícia Militar já era conhecida pela corporação militar. O coronel José Luís Martins Navarro, comandante do CPA-M/6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitana 6) - grupamento responsável pelo serviço policial nas sete cidades do Grande ABC -, declarou que a corporação e a Prefeitura já estão discutindo nova sede para a 3ª Companhia, que seria no Parque das Américas.

PROBLEMAS - Além do edifício de cerca de 1.000 metros quadrados de área construída, ocupado pela Polícia Militar, há outras locações em que a prefeitura não tem honrado o pagamento aos proprietários. Uma delas é o próprio prédio da Secretaria de Educação, na Vila Bocaina. Outro local é unidade de Saúde no Jardim Zaíra. Completa a lista dos credores o dono de uma escola no Jardim Itapark.

Só com aluguéis atrasados, a dívida da Prefeitura ultrapassa os R$ 130 mil.




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