O simbolismo político da vista reside, sobretudo, no fato de pela primeira vez um presidente dos EUA desembarcar no Brasil antes que o chefe de Estado brasileiro já tenha pisado oficialmente em território norte-americano. Os frutos econômicos, concordam empresários, historiadores e economistas, não serão imediatos, mas o momento é de aprofundar a interlocução bilateral.
Na visão americana, a chegada de Dilma ao poder alterou a visão da diplomacia brasileira. Se para o antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, a prioridade era a relação sul-sul, a presidente tem não só uma diferente abordagem em relação a direitos humanos como outra prioridade na agenda. "Com Dilma, os interesses econômicos devem dominar a agenda de política externa", opinou Christopher Garman, da agência de risco político Eurásia.
Além da comitiva de empresários e de integrantes de seu primeiro escalão, Obama chega hoje a Brasília acompanhado da mulher, Michelle, e das filhas, onde se reúne com Dilma e participa de um almoço com ministros, diplomatas e outras autoridades. Depois, segue para o Rio, onde visitará o Corcovado e a favela Cidade de Deus. No encontro de cúpula hoje, no Palácio do Planalto, a expectativa é de superação dos últimos oito anos de inércia na relação bilateral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.