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"Os sítios nucleares no Egito são submetidos à inspeção da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)", frisou, lembrando que "fomos submetidos a uma inspeção há um mês e a outra, três meses antes". Para seu programa nuclear, "o Egito aplica o princípio de transparência total e firmamos um protocolo com a AIEA segundo o qual a agência organiza uma inspeção periódica das instalações", acrescentou o porta-voz.
Em sua edição de 2 de novembro passado, o jornal francês Libération denunciou que a Líbia "trabalhava para seus próprios interesses, mas também, secretamente, para os egípcios", referindo-se ao programa nuclear clandestino líbio abandonado em 2003. "O que alguns veículos de comunicação divulgaram é apenas uma tentativa de pressionar os funcionários internacionais para que não prolonguem seu mandato", disse Abdel Fattah.
Na mesma matéria, o Libération afirma que, segundo certas fontes, o diretor da AIEA, o egípcio Mohammed ElBaradei, que é candidato a um terceiro mandato à frente da agência, apesar da oposição de Washington, seria "um elemento-chave na política estratégica egípcia, com a missão de favorecer o Egito na transferência de informações e tecnologias nucleares".
O embaixador do Egito na AIEA julgou, de imediato, como "totalmente infundadas" estas denúncias e desmentiu que ElBaradei pudesse ajudar o Cairo a esconder seu programa nuclear.
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