O ataque contra um comboio militar da Força Multinacional (FNM) no bairro de Karrada, em Bagdá, vitimou três soldados e deixou oito feridos. A FMN informou sobre outros dois ataques com bombas artesanais contra seus comboios na capital, assegurando que não houve vítimas.
O comboio australiano atacado pelos extremistas levava soldados a um posto de controle perto da ponte Muallak, que leva à entrada sul da Zona Verde - o setor protegido do centro de Bagdá, onde estão instaladas a sede do governo iraquiano e as embaixadas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha.
Na região oeste de Bagdá, um soldado americano morreu e outros cinco ficaram feridos na explosão de uma bomba artesanal durante a passagem de um comboio militar. O explosivo artesanal era tão potente que causou danos num caminhão de 2,5 toneladas.
Ainda na capital, um soldado da Estônia morreu e outros cinco ficaram feridos na explosão de uma bomba artesanal durante a passagem do veículo que transportava uma patrulha da unidade estoniana ESTPLA-9.
Arre Illenzeer (28 anos) é o segundo soldado estoniano morto no Iraque, onde o país báltico tem posicionada uma força de 45 homens. Em fevereiro passado, um soldado estoniano morreu ao ser ferido por tiros no nordeste de Bagdá.
Em Mossul, três pessoas morreram e uma ficou gravemente ferida na explosão de um carro-bomba na sede da província de Nínive, durante a reunião semanal do conselho local. Um líder tribal de Mossul foi morto no atentado.
A sede do governo local, que está localizada no centro da cidade, foi alvo de vários ataques nos últimos meses.
Em outro ponto da cidade, três guardas do general Motaz Faqaa, membro do comitê de ligação com a FNM, ficaram feridos com um carro-bomba que explodiu na passagem de um comboio do militar.
O general Faqaa não sofreu nada no atentado. O oficial iraquiano já havia escapado, há quatro meses, de uma tentativa de atentado.
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