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Momento econômico e perspectivas futuras
Simpi
01/07/2015 | 07:11
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Estamos vivendo uma profunda crise econômica, que já vinha se esboçando desde a passagem do segundo mandato do governo Lula para o primeiro da presidente Dilma, com o fim do forte ciclo de crescimento e passando para um ciclo de baixa, que está sendo agravado. Segundo a avaliação do colunista do jornal O Estado de São Paulo e articulista do jornal O Globo, José Paulo Kupfer, já havia uma situação de baixa no ciclo econômico antes da eleição de 2014, com a crise política se estabelecendo em seguida. “Houve uma tentativa de evitar que a economia brasileira entrasse nesse ciclo de crescimento menor e isso terminou produzindo um ‘esticamento das cordas’ na área econômica que, agora, exige um equilíbrio, um momento de transição e de ajuste não só fiscal, mas em várias direções”, explica o especialista.

Contudo, Kupfer não acredita que esse ajuste recessivo seja apenas para atender à necessidade de se projetar um crescimento posterior. “Nós tivemos ajustes fiscais nos anos 90, com Fernando Henrique e, depois, com o Lula, mas foram rápidos e propiciaram, em seguida, períodos de crescimento. Agora, a situação é um pouco mais complicada e a retomada, na minha visão, vai ser um pouco mais lenta, porque estamos no ramo descendente do ciclo econômico brasileiro, complicado pela situação da economia global”, argumenta o jornalista.

Sobre a situação da economia nos próximos dois anos, ele avalia que a perspectiva neste ano é haver uma contração forte da economia, num cenário de crescimento acima de 3% é algo que não está no seu horizonte visível. “Pode parecer uma avaliação pessimista, mas acho que crescer 3% não é necessariamente um problema sério, dependendo do tipo de crescimento e das reformas que sejam feitas, entendendo que a era de crescimento mais forte, neste período da história econômica, não está visível, não só aqui como globalmente”, explica ele, afirmando que a previsão dos economistas está correta, de alguma coisa perto de 1,5%. O colunista ainda prevê um ligeiríssimo crescimento já em 2016, que deverá se manter ao longo dos próximos anos. “Porém, um crescimento de 3%, acredito que nem no próximo mandato presidencial nós vamos chegar lá”, complementa Kupfer.

Como manter segura a sua rede sem fio

Embora sejam muito práticos por dispensar infraestrutura física, as redes sem fio (wi-fi) apresentam uma série de riscos que não são percebidos pela maioria dos usuários, principalmente para as micro e pequenas empresas. O descuido mais comum é deixar a rede aberta, deixando-a suscetível a ataques virtuais: hackers estão utilizando roteadores sem segurança como porta de entrada. Segundo Rafael Magalhães, especialista em redes, os roteadores já vêm de fábrica com configuração básica e senha padrão, com a finalidade de facilitar a vida do usuário final que, normalmente, não entende de redes. “Pode parecer ridículo, mas só a mudança da senha administrativa da rede pode evitar muita dor de cabeça”, afirma.

Outras providências, como usar uma encriptação WPA2 e uma senha forte, desabilitar a visualização do SSID ou, até mesmo desligar o wi-fi quando não estiver usando, podem reduzir sensivelmente o risco de roubo dos seus dados e, até mesmo, o uso criminoso da rede. “Todo cuidado é pouco. Embora as providências descritas sejam genéricas e variem de roteador para roteador, o uso complementar de um bom antivírus e outras soluções de segurança certamente tornarão a sua rede wi-fi mais segura”, explica o técnico em informática.  




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