Enquanto o técnico Márcio Ribeiro observa potenciais contratações para o Água Santa visando a disputa do Campeonato Paulista de 2016, o clube também trabalha em outra frente – a reforma e ampliação do Estádio Inamar, em Diadema, para receber jogos da elite estadual. Ontem, o Diário foi às obras no local e constatou que, apesar de haver setor em estágio avançado de construção, muito ainda precisa ser feito na praça esportiva. De acordo com funcionários, a previsão de entrega é 15 de janeiro, cerca de duas semanas antes do provável início da competição.

A parte mais adiantada é a arquibancada central. De acordo com funcionários, o setor está 80% pronto e será parecido com o existente na Vila Belmiro, em Santos. Na parte inferior serão construídos camarotes e bancos de reservas sobre os quais ficarão as cerca de 1.200 cadeiras do setor destinados a sócios e convidados. Acima ficarão os setores destinados às tribunas de honra e imprensa.

Com esse setor pronto, o estádio ficará com 7.450 lugares, incluídos os 6.250 da arquibancada já existente – sob a qual ficarão os vestiários e os setores destinados à polícia, à arbitragem e ao antidoping.

Atrás de um dos gols, do lado oposto ao portão principal, já está em curso a fundação para arquibancada de 3.600 lugares – totalizando 11.050 assentos, 1.050 acima do número com que a diretoria do Netuno trabalha –, que terão uma divisória para receber torcida visitante e vão abrigar lanchonetes e banheiros. Segundo funcionários, existe a previsão de conexão das três arquibancadas por leques (construções curvas) em estágios posteriores.

Uma das arquibancadas, que ficará próxima ao portão principal, não ficará pronta e será incluída em reformas futuras. Porém, existirá no espaço para ela, ano que vem, estacionamento, bilheterias e local para os ônibus estacionarem.

O campo também foi ampliado e terá dimensões de 105 m de comprimento por 68 m de largura. Antes de a grama tipo bermuda ser plantada, em agosto, os 85 homens que trabalham na obra – o número pode aumentar para 140 – terão de instalar sistema de drenagem e irrigação automática.

O Diário tentou entrar em contato com Paulo Sirqueira, presidente do Água Santa, para comentar prazos e custos, mas não obteve retorno.