Os dados integram o levantamento Estratégias de Remuneração Eficientes em Tempos Turbulentos, promovido pela consultoria Towers Perrin em 26 países, no início deste ano. “O estudo atesta que as economias mais fortes do mundo ainda são aquelas que têm a melhor distribuição de renda”, opina o consultor sênior da Towers, Gabor Faluhelyi.
Remuneração – Na Suíça, o alto escalão ganha 20 vezes mais, na Alemanha, 21, e, no México, a disparidade é maior que no Brasil, 63 vezes. Mesmo em um momento difícil de sua história econômica, a Argentina chega perto dos índices dos EUA. Na Argentina, a distância é correspondente a 46 vezes. Nos EUA, a remuneração do executivo é 44 vezes maior.
O consultor explica que os programas de remuneração estão sendo revistos em todo o mundo. “Só mesmo o salário dos presidentes subiu 10% acima da inflação. As demais áreas tiveram reajuste igual ou menor do que a inflação”, frisou.
Cada vez mais, a parcela variável do salário, paga somente se o funcionário atingir metas, está aumentando. “As empresas querem dividir os riscos e só assim compartilhar resultados”, ponderou o consultor.
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