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Vladimir Brichta fala sobre 'Muitos Homens Num Só'
22/06/2015 | 13:22
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Lázaro Ramos foi melhor ator no Cine PE deste ano por seu papel em O Vendedor de Passados, que Lula Buarque de Holanda adaptou do livro de José Eduardo Agualusa. Em 2014, quem recebeu o prêmio no Recife foi Vladimir Brichta, por Muitos Homens num Só, de Mini Kertis, que estreia na próxima quinta, 25. Na entrevista que deu ao jornal O Estado de S.Paulo - e se o filme dele não foi um estouro, não foi por falta de qualidade -, Lázaro havia destacado como o Recife foi importante no começo não apenas de sua carreira, mas também na de Vladimir e Wagner Moura. O próprio Vladimir confirma.

Depois de atuar no infantil A Ver Estrelas, de João Falcão, ele foi convidado para o espetáculo A Máquina, também de Falcão, que o diretor fez questão de estrear no Recife. A peça ficou em cartaz durante meses e o sucesso de público levou o elenco todo para a Globo - Vladimir, Lázaro, Wagner. "Foi uma coisa apoteótica em nossa carreira", disse o ator, no Rio, numa entrevista para promover o lançamento de Muitos Homens num Só.

Numa época em que as comédias dão o tom nas bilheterias dos cinemas brasileiros, a diretora Mini Kertis, em sua estreia no longa, ousa fazer um filme de época, e um policial, digamos, romântico.

Com base em João do Rio, Vladimir faz uma espécie de Arsène Lupin brasileiro, um ladrão aventureiro como o do francês Louis Malle em sua obra-prima do final dos anos 1960. Para o ator, foi, talvez, o maior desafio de sua carreira até aqui.

"Queria fazer meu personagem de época, mas conversei muito com Mini (a diretora) para que ele não ficasse só no passado. Apesar dos cuidados de produção, não queria me preocupar com o comportamento de um homem que viveu há 100 anos, fazendo tudo certinho. Queria que ele tivesse uma pegada atual, mas mantendo o romantismo. Foi gostoso de fazer e o prêmio (no Recife) mostrou que a aposta valeu."




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