O candidato a prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), acredita que seu principal adversário, o também deputado estadual José Augusto da Silva Ramos, esforça-se demais para transmitir à opinião pública uma postura política de paz e amor. Segundo o prefeiturável petista, na prática, o adversário tem um perfil bem diferente, que se tornará explícito durante a campanha.

"Ele não agüenta muito tempo nesse tom. Não é do feitio dele. Faz um esforço monumental para mostrar isso", afirmou Reali.

Residência - O petista também rebateu as críticas de José Augusto, que o acusou novamente de não morar no município. Para Reali, a votação que recebeu quando foi reeleito deputado estadual, em 2006, prova que a acusação de seu adversário não procede. "Antes, ele falava que eu não moro na cidade. Agora, diz que eu não morava. Estou há 15 anos aqui e, se não tivesse vínculo com Diadema, não teria recebido 65 mil votos na cidade, 15 mil a mais que ele", disse o candidato governista.

Reali, que realizou domingo um mutirão no Jardim Piraporinha, ressaltou ainda que José Augusto também adotou Diadema como sua cidade. "Ele não morava aqui, mas em São José do Egito, em Pernambuco. Eu morava até mais perto, em São Paulo. Estou muito tranqüilo em relação às coisas que ele fala. Tenho conhecimento da cidade e o povo de Diadema sabe disso."

Reuniões - O candidato a prefeito Ricardo Yoshio (PMN) dedicou sua agenda domingo à realização de visitas a simpatizantes e reuniões com correligionários.

Já o concorrente do PCB, Vladimir Trombini Campos, o Vladão, fez campanha na feira do Jardim Marilene, pela manhã. Em função da chuva, suspendeu suas atividades no período da tarde.