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Sol, salsa e mar turquesa em Aruba
Luciana Sereno
Enviada pelo Diário a Aruba
04/08/2004 | 22:28
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A primeira impressão do turista ao desembarcar em Aruba, ilha do Caribe, é de estar em um ambiente cenográfico. Nos 193 km² da ensolarada ilha, tudo parece ter sido preparado para receber o turista. A população fala no mínimo três línguas. As construções, de arquitetura holandesa, abusam de cores fortes e remetem qualquer pessoa a imagens gravadas na memória de filmes norte-americanos: daqueles em que o dia é passado à beira do mar azul-turquesa, com muita mordomia, e qualquer noite da semana pode ser recheada de salsa e merengue, nos bares e casas noturnas do momento.

A mistura de culturas proporciona uma diversidade de emoções. Percorrer a avenida principal, perto da marina, pode levar os mais sonhadores a acreditar estar mais próximo de Hollywood ou de Las Vegas, nos Estados Unidos, do que da Venezuela.

A ilha é sinônimo de sol, mar e dólar (ou florim, a moeda local). Quem decide atravessar o oceano para chegar a Aruba deve estar preparado. Tudo por lá é muito caro. As paisagens, no entanto, compensam. É impossível voltar para casa sem planejar um retorno próximo. Isso porque quem chega a Aruba se depara de fato com o Caribe do nosso imaginário: além da água límpida e transparente, lá estão os coqueiros, os cardumes de peixes enormes coloridos e o ritmo quente da música latina. Tudo, mas absolutamente tudo mesmo, sempre na mais perfeita organização e a postos para não decepcionar o visitante. Até no quesito segurança Aruba surpreende. Uma máquina fotográfica esquecida no lobby do hotel permanecerá no mesmo lugar até ser lembrada pela proprietário.

Na ilha, que fica a cerca de 40 km da Venezuela, até o vento parece estar a favor do turista e sopra constantemente para encher as velas dos catamarãs que chegam ao ponto exato de maior concentração de cardumes. Em um mergulho não é difícil se imaginar em uma das telas do filme Procurando Nemo. Cores, água clara e uma sensação sem igual. Entre um mergulho e outro, bebida e comida à vontade.

Em paisagens a ilha também não deixa nada a desejar: desde uma ponte natural entre corais até ao longe, bem longe, a vista da África encantam o mais frio dos humanos. Mas são as árvores divi divi (encurvadas pelo vento) a grande sensação paisagística. Diz a lenda arubense que são tortas para indicar ao turista a localização das praias.

Para todos os gostos, o mar de Aruba parece ter sido adaptado. Há praias selvagens para os adeptos de esportes radicais e até piscinas naturais com pouco mais de 40 cm de profundidade (próprias para crianças). A conhecida Baby é uma delas. O passeio é para qualquer idade. Basta chegar lá e montar o seu roteiro. Entre as opções de passeios há o farol Califórnia, o Parque Nacional de Arikok, a caverna Fontein, Curaçao, a Ponte Natural, Conchi, esportes náuticos e mergulhos.

Além das paisagens e passeios, a ilha oferece excelente infra-estrutura turística em hotéis e resorts e uma grande variedade de bares, restaurantes e cassinos.

Retomada – Há um mês, chegar a Aruba ficou mais fácil. Todas as terças-feiras, um vôo matinal com destino a Caracas tem o roteiro estendido. Mais 40 minutos dentro do avião levam o turista ao Aeroporto de Aruba. Os pacotes para a ilha têm duração de sete noites e custo médio de US$ 1,3 mil por pessoa.

A repórter viajou a convite do Governo de Aruba e da Varig.




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