O ingresso da estatal brasileira nessas áreas na Argentina faz parte do planejamento estratégico da companhia para manter a sua liderança na América Latina e, inclusive, para nao correr o risco de perdê-la. A Repsol-YPF, por sua vez, precisa se desfazer de parte de seus ativos na Argentina o mais rápido possível para nao correr o risco de ser processada por concentraçao de mercado.
O governo De la Rúa está acelerando as investigaçoes no mercado de combustíveis. Além disso, logo depois que a Repsol adquiriu a totalidade dos ativos da YPF se comprometeu a vender parte desses ativos naqueles setores.
O ministro de economia, José Luis Machinea, disse que o governo vai exigir que esse compromisso seja cumprido. "Vamos exigir que eles cumpram e ainda vamos verificar para quem eles vao vender", alertou o ministro. O governo argentino quer maior concorrência nos setores que foram privatizados durante a "era Menem". Atualmente a Petrobras importa 60 mil barris de petróleo por dia da Argentina (20% do total importado pela estatal do mercado externo).
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