Também não houve acordo sobre a questão de evitar as vítimas civis dos dois lados, uma das fórmulas estudadas, acrescentou. "Não houve acordo relacionado a evitar os ataques contra civis dos dois lados, israelense e palestino", frisou também em entrevista à AFP Abdel Ghani Halalo, do birô político da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP).
Na opinião de Mohammed Nazzal, do birô político do movimento islamita Hamas "achamos que não são os palestinos que devem pedir que cessem (os ataques) mas é (o premiê israelense Ariel) Sharon que deve acabar com sua agressão contra o povo palestino".
Os delegados evitaram falar de fracasso dessas conversações interpalestinas que estão sendo realizadas desde quinta-feira no Cairo sob supervisão egípcia.
Segundo uma fonte palestina, "evitar as vítimas civis de ambos os lados" significa pôr fim aos atentados suicidas do Hamas, da Jihad islâmica e de outros grupos radicais em território israelense, mas não se aplica aos ataques contra militares e colonos israelenses na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ocupados em 1967.
"Não haverá uma declaração final comum. Noss contentaremos com um comunicado para a imprensa", explicou Abdel Halalo.
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