O projeto vinha tramitando na Câmara desde maio e sua aprovaçao por ampla maioria - 17 votos a 4 - acabou surpreendendo o próprio autor. Na primeira votaçao, a proposta havia sido rejeitada. "Prevaleceu o bom senso", disse o vereador. A sessao foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, entre estudantes e ambientalistas, e muitas portavam faixas e cartazes em defesa da chácara. Com a aprovaçao, qualquer construçao no terreno que implique na impermeabilizaçao de mais de 2% da área terá que contar com estudo de impacto ambiental e ser submetida ao Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente. A chácara, construída há mais de 50 anos por um grupo empresarial para residência dos diretores, foi penhorada pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e deve ir a leilao no início do ano. O projeto ainda pode ser vetado pelo prefeito Renato Amary (PSDB). Até a tarde de hoje, segundo sua assessoria, o prefeito nao definira se promulgaria a lei.
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