"Tirando isso, estamos trabalhando conjuntamente para recuperar o crescimento mais rápido possível", disse Barbosa. Ele ressaltou a complexidade das tarefas empreendidas pelo governo nas áreas fiscal, monetária e financeira. "Estamos todos trabalhando juntos com isso. Somos uma equipe econômica. Quando um não pode comparecer, o outro comparece e cumpre o papel", falou.
Questionado sobre a construção do tamanho do corte do orçamento anunciado na última semana, Barbosa disse que o processo foi feito por todos os ministérios, não só por Fazenda e o Planejamento. "O corte foi definido em conjunto por todas as equipes e não houve divergência nenhuma", garantiu.
Desde a semana passada, especulações sobre as diferenças entre os dois ministros provocaram alvoroço no mercado, com reflexos inclusive na cotação do dólar. Na sexta-feira, 22, quando foi anunciado o contingenciamento no orçamento deste ano, Levy, que defendia uma corte mais radical, não compareceu, apesar de sua presença ser prevista. O argumento para a ausência foi uma gripe que teria o acometido.
Já na segunda-feira, 25, em reunião do conselho político com a presidente Dilma Rousseff, quem faltou foi Barbosa. Coube a Levy conceder coletiva de imprensa, ainda tossindo, para comentar o encontro. Na ocasião, a assessoria do ministro do Planejamento informou que Barbosa estaria com um problema de coluna, sendo necessário que ele fosse hospitalizado e medicado.
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